4 livros que gostei de ler

Como ler é um dos meus passatempos favoritos, decidi partilhar 4 livros que li e gostei. Não vou desenvolver muito sobre cada um porque não quero “estragar” a experiência para aqueles que estejam interessados nos mesmos.

Um aparte: quem é que raio faz estas traduções? Há livros cujo o título em inglês e em Português nada têm nada em comum.

Lá, Onde o Vento Chora – Where the Crawdads Sing

Lá, Onde o Vento Chora

Sinopse:

Kya tem apenas seis anos de idade quando vê a mãe sair de casa, com uma maleta azul e sapatos de pele de crocodilo, e percorrer o caminho de areia para nunca mais voltar. E à medida que todas as outras pessoas importantes na sua vida a vão igualmente abandonando, Kya aprende a ser autossuficiente: sensível e inteligente, sobrevive completamente sozinha no pantanal a que chama a sua casa, faz amizade com as gaivotas e observa a natureza que a rodeia com a atenção que lhe permite aprender muitas lições de vida.
O isolamento em que vive durante tantos anos influencia o seu comportamento: solitária e fugidia, Kya é alvo dos mais cruéis comentários por parte dos moradores da pacata cidade de Barkley Cove.
E quando o popular e charmoso Chase Andrews aparece morto, todos os dedos apontam na direção de Kya, a miúda do pantanal. E o impensável acontece.
Neste romance de estreia, Delia Owens relembra-nos que somos formatados para sempre pelas crianças que um dia fomos, e que para sempre estaremos sujeitos aos maravilhosos, mas também violentos, segredos que a natureza encerra.

A história agarrou-me de uma tal forma que penso que li o livro todo em 3 dias. Penso que acima de tudo é uma história de de esperança, em que apesar das circunstâncias difíceis existem pessoas que conseguem quebrar o ciclo em que nasceram. Penso que quem gostou do Mataram a Cotovia – How to kill a Mockingbird vai também gostar deste (em ambas as histórias a personagem principal é uma menina, vivem em estados do sul dos E.U.A., têm uma pessoa de raça negra que é uma referência nas suas vidas, etc).

Mataram a Cotovia – How to kill a Mockingbird

Mataram a Cotovia by Harper Lee

Sinopse:
Após a Crise de 1929, os habitantes da pacata Maycomb, no Alabama, são na grande maioria pequenos agricultores. Em 1932, vivem ali os irmãos Jem e Scout Finch, órfãos de mãe criados pela babá negra Calpurnia e o pai Atticus Finch, advogado íntegro e respeitado na cidade, que atende gratuitamente aos mais pobres. A infância dividida entre a escola e as fantasias acerca do vizinho, o “malvado” Sr. Radley, cede espaço ao contacto com a discriminação quando seu pai resolve defender o negro Tom Robinson, acusado de ter estuprado uma moça branca. A conservadora cidade se volta contra ele, apesar da inocência do rapaz ser evidente.

Se tiver que fazer uma lista dos meus 10 livros favoritos de sempre, este vai lá estar. Hoje olho para trás e não sei porquê que demorei tanto tempo a lê-lo (ando desde os 20 para o ler, e só o fiz com 32/33 anos). Gosto tanto do livro que tenho receio de ler o segundo livro, pois o feedback não é tão bom quanto o primeiro, e não quero que isso afete a forma como vejo a história.

Sapiens

Sinopse:
Recorrendo a ideias da paleontologia, antropologia e sociologia, Yuval Noah Harari analisa os principais saltos evolutivos da humanidade, desde as espécies humanas que coexistiam na Idade da Pedra até às revoluções tecnológicas e políticas do século XXI — que nos transformaram em deuses, capazes de criar e de destruir.

À primeira vista parece ser um livro chato de ler, mas dada a forma como este foi escrito, não é. Revi algumas coisas que demos na escola, outras aprendi e achei o conjunto (o conteúdo e a forma como este foi escrito) super interessante. Do mesmo autor quero ler também o Homo Deus, mas quero primeiro ler os livros que já tenho cá em casa antes de comprar um novo.

Longe da Árvore – Far From The Tree

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Sinopse:
Um ensaio monumental sobre a diferença e a dificuldade de lidar com ela num âmbito tão estrito e íntimo como a relação parental ou filial. Uma narrativa avassaladora (e profundamente documentada teórica e empiricamente) que explora dez categorias de diversidade e compõe um extraordinário mosaico da experiência de criar filhos não ajustados às definições usuais de «normalidade».

Independentemente de terem filhos ou não, penso que esta é uma leitura interessante, pois dá-nos a conhecer perspectivas de pais que tiveram filhos diferentes (daí o título – longe da árvore, porque nem sempre a maçã cai ali ao lado). Aqui o termo diferentes é bastante amplo, pois o livro dá a perspectiva de pais que tiveram filhos que são o resultado de uma violação, filhos que nasceram com problemas de saúde física (surdez, deficiências) ou psicológica (esquizofrenia, autismo), ou que se tornaram criminosos, entre outros casos.

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